Responsáveis pela honrosa missão de avaliar e premiar os filmes do festival, os júris do Festival Guarnicê de Cinema são formados por profissionais do cinema com reconhecida competência.

Divididos entre jurados nacionais, maranhenses e das mostras universitárias, os escolhidos para compor o júri técnico irão premiar as melhores produções do festival.

O FESTIVAL

O Guarnicê é o mais longevo festival de cinema do Norte e Nordeste e um dos mais tradicionais do país. Realizado pela Universidade Federal do Maranhão, o evento conta com patrocínio do Banco do Nordeste e Governo Federal, Instituto Cultural Vale, Sebrae, Governo do Maranhão via Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) e Porto do Itaqui.

Além de apoio institucional da Assembleia Legislativa do Maranhão, Ceuma, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Eduplay, Fundação Sousândrade, SESC, Canal Brasil, Secretaria de Estado da Educação, Escola de Cinema do IEMA, Fundação da Memória Republicana Brasileira, Prefeitura de São Luís via Secretaria Municipal de Educação, Canal e Canal Curta. O festival também tem apoio da TV UFMA, Rádio Universidade, Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos (AMAGAMES) e Teatro Arthur Azevedo.)

Confira abaixo os nomes:

JÚRI NACIONAL

ROSE PANET

Rose France de Farias Panet, professora e pesquisadora do Curso de Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão. Doutora em Antropologia Social e Políticas Públicas (l’EPHE – UFMA). Mestre em Antropologia pela EPHE-Paris/ FR. Especialista em Estudos sobre a América Latina-IHEAL/FR. Diretora e roteirista de 20 filmes, sendo 16 etnográficos, 1 longa documental financiado pela ANCINE/FSA/EBC, para exibição em TVs públicas, lançado em 2017 pela Lume Filmes, três ficções, um curtíssimo e duas séries para TV. Seu primeiro filme, intitulado ‘O Mocó de Quetre’ foi selecionado para o Festival Guarnicê de Cine vídeo, no ano de 2001. Em 2002, no mesmo Festival, recebeu menção honrosa pelo filme O choro da Vida. Em 2016 escreveu o projeto, o argumento, o roteiro e dirigiu o filme Manuel Bernardino: O Lenin da Matta, de 52 minutos. Em 2018 produziu e dirigiu o experimental Amniogênese, no mesmo ano escreveu os projetos e os roteiros de duas séries para a TV Difusora intitulados: ‘A Densidade das Coisas’ e ‘Nova Atenas Maranhense’. Em 2019 roteirizou e dirigiu o filme político antifascista ‘O Homem que Ri’. Em 2020 durante a pandemia escreveu o roteiro e dirigiu junto com Tamie Panet o filme Casa Vazia. Em 2022 dirigiu e roteirizou o curta SANGUE’S. Foi selecionada pela Lei Aldir Blanc, e em 2021 escreveu o livro O Homem sem rosto lançado em 2022.Em 2023 foi para Cuba estudar roteiro na EICTV e lá fez o filme ‘Histórias sobree a Pele’ (em finalização).

FABRÍCIO DUQUE

É jornalista e pós-graduado em Cinema, membro da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), filiado à Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema). Em 2009, fundou o website Vertentes do Cinema, no qual cobre os principais festivais do mundo, como Cannes, Berlim, Sundance, Roterdã, Locarno, Toronto, Rio, Brasília, Mostra de São Paulo, Tiradentes, Gramado, É Tudo Verdade, Ouro Preto, Paraty, Aruanda, Gostoso. Realizou a curadoria da mostra, em 2023, “A Magia dos Pixels: Espelhos Animados da Realidade”, junto com Eduardo Reginato, nos CCBB de Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo; da mostra “Truffaut em 35mm: Uma Semana de Cinefilia” na Cinemateca do MAM-RJ; e das mostras: Festival Recine de Cinema de Arquivo; da edição de 30 anos do Curta Cinema; do Festival Estação Virtual 35 Anos; da I Mostra de Cinema de Maricá, durante o período da quarentena, 2020 e 2021, além de participar de debates sobre Ingmar Bergman, na PUC-Rio e no SESC, e de outros diretores. Publicou textos nos catálogos das mostras “A Magia dos Pixels: Espelhos Animados da Realidade”; “Stephen King: o medo é seu melhor companheiro”; “Fábrica de Sonhos”; ”Mel Brooks: Banzé no Cinema”; e “O Cinema de Tim Burton”, todas do CCBB, e “Nos Embalos de Uma Parceria”, do MAM-Rio, entre outras. Escreveu artigo-capítulo no livro publicado “Um Porto no Purgatório” sobre o cinema do cineasta maranhense Frederico Machado. Atualmente, realiza a curadoria junto com Clarissa Kuschnir da mostra permanente e online “Um Curta Por Dia”, no site Vertentes do Cinema.

ZIENHE CASTRO

É cineasta cabocla, roteirista e ativista amazônica de Belém do Pará. Diretora/fundadora na produtora ZFilmes Produções e gestora no Instituto Culta da Amazônia, empreendedora cultural com foco no audiovisual e no desenvolvimento de projetos socioculturais e socioambientais na PanAmazônia. Cursou Tecnologia do Cinema/TV na UES-RJ no período de 2001/2003. Em 2009, cursou Roteiro e direção para documentários na Escuela de Cine e Tv de San Antônio de Los Baños em Cuba, onde realizou seu primeiro curta autoral “Amanhecer de Repente” sobre a música repentista cubana. Zienhe Castro assina como diretora e roteirista em 03 curtas doc; 02 longas doc como montadora e co-produtora e 04 médias metragens ficcionais, todos produzidos por meio de editais públicos. Atualmente roteiriza, dirige e produz a série-doc “Amazônia Ancestral” para o Canal Curta, produz o longa doc “ Simplesmente, Eneida” sobre a jornalista, escritora e militante política, Eneida de Moraes e inicia a produção paraense do longa ficção “Temperos de Aimée”. Desde 2009 é fundadora, Diretora Geral e Curadora do Festival PanAmazônico de Cinema – AMAZÔNIA (FI) DOC, que promove há 15 anos a democratização do acesso , o debate, a difusão e premiação de filmes documentários e ficções da cinematografia produzida nos 9 países PanAmazônicos. Zienhe é ainda fundadora e diretora da plataforma streaming AmazôniaFlix, primeira plataforma gratuita, com foco específico na difusão da cinematografia de filmes das diversas Amazônias

JÚRI MARANHENSE

LÚCIO VILAR

Jornalista, produtor audiovisual, documentarista e docente da Universidade Federal da Paraíba (Mídias Digitais-CCHLA), com Mestrado e Doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) pelo Programa de Pós-Graduação Meios e Processos Audiovisuais, com foco na participação paraibana no contexto do cinema silencioso brasileiro dos anos 1920. Como documentarista, roteirizou e produziu em curta-metragem: Pastor de Ondas (2003); O menino e a bagaceira (2004); Aruandando (2005); Camará – O que sei contar é isso! (2007); O fio da memória (2008) e Kohbac – A maldição da câmera vermelha (2009); em médiametragem: DOC Correio, 60 anos e O Homem é Pedro! (perfil sobre o ex-governador paraibano Pedro Gondim). Autor do livro Janelas da Sedução Cotidiana (sua Dissertação de Mestrado); é coorganizador da coletânea Menino de Engenho – 40 anos depois (2007); idealizou, fundou e coordena desde 2005 o Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro que, esse ano, chega à sua décima nona edição, em João PessoaPB. Coordena desde 2022 o projeto Plataforma Aruandaplay (@aruandaplay.com.br), primeiro streaming paraibano, com fomento da SECTIES e da FapesqPB. Coordena na UFPB o Projeto de Extensão Universitária Aruandando no Campus – Circuito Audiovisual na UFPB, aprovado pelo edital Probex (em 2021) para sua sétima edição consecutiva. Em fase de pré-produção, tem programado para 2024/25, seu primeiro longa-metragem sobre Linduarte Noronha, projeto aprovado via Edital da Lei Paulo Gustavo.

PEDRO SEVERIEN

Também assina como Severino, é roteirista e diretor de cinema com mestrado em Realização Audiovisual pela Universidade de Bristol. Possui diversificada produção de curtas, com filmes premiados como Canção para minha irmã (2012) e Loja de répteis (2014). Seus trabalhos circularam em dezenas de festivais nacionais e internacionais como Clermont-Ferrand, Cartagena, Havana, Brasília e Rio. Seu primeiro longa-metragem, Todas as cores da noite (2015) estreou no Slamdance e recebeu prêmio do público no Festival de Vitória. Fim de semana no paraíso selvagem (2022), segundo longa de ficção, teve sua estreia na Mostra de São Paulo e somou 20 premiações em sua trajetória. Atualmente, Pedro conduz pesquisa de doutorado no PPGCOM/UFPE. É autor dos livros “Quando as luzes artificiais se apagam e Recife ocupação cinema.

FABIANA LIMA

É Crítica de Cinema e escreve sobre o assunto desde 2014. Em fevereiro de 2019, fundou a página Cinemafilia e em 2022 se tornou colunista do site Cinem(ação). Já escreveu para a revista de cinema independente, Revista Singular. Em outubro de 2023, se tornou a primeira mulher nordestina a se associar à Critics Choice Association, a maior associação de críticos de cinema dos EUA e Canadá. Agora também é parte da ABRACCINE, Associação Brasileira de Criticos de Cinema.

MOSTRA UNIVERSITÁRIA

RAFAELA GONÇALVES

Proprietária da Matraca Filmes desde 2014, atua no audiovisual desde 2011 com três longas-metragens realizados.

É Supervisora da Escola de Cinema do Maranhão, Técnica em Cinema pela Escola de Cinema do Maranhão e Graduanda em Comunicação Social – Rádio e TV pela UFMA.

ALEXANDRE GOUVEIA

Produtor, realizador e pesquisador audiovisual, com um conjunto de produções que abrange roteiro, produção e direção para TV, web e cinema.

Doutorando no PPGCom da UFMG e Mestre em Cultura e Sociedade pelo PPGCult da UFMA. Atua como professor do curso de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade CEUMA e coordenador do projeto de extensão CinEduca.

CECÍLIA LEITE

Professora doutora do Departamento de Comunicação Social da UFMA, com pós-doutorado em comunicação na Universidade de Nice. Atua no mercado de produção audiovisual, rádio e televisão.

Trabalhou como repórter na emissora WUFT-TV. Foi editora e apresentadora dos principais telejornais da TV Mirante, afiliada da Globo em São Luís-MA. Atualmente, é Diretora-Geral da TV UFMA, com atuação em atividades de ensino e área de pesquisa de interesse em novas tecnologias de comunicação. Publicou vários artigos em revistas científicas, e-books capítulos de livros na área de comunicação.

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