Em Pirenópolis, Goiás, a Festa do Divino acontece há 200 anos. Tita nasceu na pequena cidade e guarda memórias afetivas preciosas sobre a festa. Anos depois, ao revisitar essas memórias a artista pretende reconstruir e re-tradicionalizar a festa sob um viés afetivo decolonial.
Izzi vitorio: bixa preta, transmasculino, goiano radicado no Ceará é produtor, pesquisador e realizador audiovisual. Sócio-fundador da Cavala Filmes, produtora independente focada em projetos atravessados por questões de raça e desobediência de gênero. Trabalha principalmente com roteiro, direção e produção executiva. Pesquisa a escrita especulativa e autobiográfica. Concluiu em 2021 o curso de Realização Audiovisual pela Escola Pública Vila das Artes em Fortaleza e em 2023 o curso Construção de Roteiro pela Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV) de San Antonio de los Baños, em Cuba. Dirigiu e roteirizou os filmes ‘Coração é terra que ninguem vê” (2018), “O homem que não morava lá” (2019), “A noite se tornará ainda mais escura (2020), “Oriki para perder o medo do mar” (2021) e “Pirenopolynda” (2023). Filmes que juntos somam prêmios e circulações em grandes festivais do Brasil e exterior. Bruno Victor: Formado em Audiovisual pela UNB e mestrando em Multimeios pela Unicamp. Codirigiu e coroteirizou o curta “Afronte", documentário exibido em Havard, no Festival internacional de cinema de Rotterdam e no Festival de Havana. Codirigiu e roteirizou o longa "Rumo". Codirigiu e Coroteirizou o curta “Pirenopolynda" (2023). Pesquisador de personagens do documentário "Mães do Brasil 2", da Rede Globo e da Favela Filmes (2023). Story Producer do documentário "Cartas Marcadas", da Warner Bros. Discovery e da Trip Filmes (2022). Curador de diversos festivais, como Festival de Documentário Internacional Rastro (DF, 2020 e 2021), Fade To Black Festival (RS, 2021), Festival Mix Brasil (SP, 2020 e 2021) e Mostra de Sesc Cinema (SP, 2023). Tita Maravilha: atriz, cantora, performer e palhaça e através da ideia de corpo político, traz em seus processos artísticos as dores e delícias de ser um corpo dissidente. Brasileira, residente em Portugal desde 2018, onde desenvolve, juntamente com CIGARRA, o projeto de música eletrônica e performance “TRYPAS-CORASSÃO”, que agora em fase de internacionalização já passou por São Paulo, Brasília, Paris, Estocolmo, Berlim e Lärz. Dirigiu e roteirizou o curta-metragem Pirenopolynda que teve sua estreia internacional no Doc Lisboa 2023, e com o qual já recebeu dois prêmios de melhor filme nos festivais Goiânia Mostra Curtas (GO) e For Rainbow (CE).